Hiran Gonçalves defende criação da Frente Parlamentar da Medicina durante primeira reunião da Confederação Nacional dos Médicos
“O movimento médico deve lutar em todas as suas instâncias para que a criação da Frente Parlamentar da Saúde na Câmara dos Deputados torne-se uma realidade no mais breve tempo possível, sinalizando para a sociedade que a presença das entidades médicas no Congresso Nacional é uma realidade que demonstra a força, a coesão e o poder de pressão da categoria na defesa dos projetos de seu interesse e também da sociedade”.
A posição foi defendida pelo presidente da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), deputado Hiran Gonçalves, durante a primeira reunião da recém-criada Confederação Nacional dos Médicos (CNM), nesta quinta-feira, 13.
Gonçalves parabenizou o presidente da CNM, Geraldo Ferreira Filho, e o presidente da FENAM, Jorge Darze, pela iniciativa de fortalecer e defender o direito dos médicos de todo o país e dinamizar as ações junto ao Congresso Nacional, aos ministérios e Tribunais Superiores. O parlamentar também colocou o seu gabinete 274 e a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) à disposição do movimento médico para apoiar todos os projetos de interesse da categoria.
“Sugeri que a administração do presidente Geraldo Ferreira Filho se desenvolva sob a égide da união no intuito de construir, dentro das várias áreas do movimento médico, uma pauta única e que trabalhemos em conjunto pela criação da Frente Parlamentar da Saúde aos moldes da Frente Parlamentar da Agricultura, que é extremamente profissional na sua ação parlamentar e realmente funciona dentro do Congresso Nacional”, afirmou.
Para Geraldo Ferreira Filho, presidente da CNM, com a criação da CNM, a categoria médica ganha o topo da representação sindical, com atuação nos ministérios e tribunais superiores “Antes, nós pertencíamos a uma Confederação de todas as categorias profissionais ligadas à área médica. A partir de agora, na defesa dos interesses legítimos da categoria médica nós temos a CNM. O momento é importante porque se encontrou o que não se tinha em termos de representatividade, sem um centavo a mais dos médicos. Apenas com a contribuição sindical, nós teremos a representação do sindicato, da Federação e, a partir de agora, da CNM”, disse.
Já o presidente da FENAM, Jorge Darze, destacou que com a CNM, o movimento médico estará muito bem representado na interlocução com o Poder Legislativo. “Esperamos que essa parceria se fortaleça e se consolide e que esse contato permanente e a constante troca de ideia e apoiamento aos nossos projetos nos ajude a superar os nossos desafios”, observou.
Benné Mendonça
