Reforma tributária é apresentada a médicos e entidades de classe
Secretário especial da reforma tributária, Bernard Appy, garante que proposta não aumentará carga tributária na atuação médica
O secretário especial da reforma tributária, Bernard Appy, fez uma explanação nesta quinta-feira (24) sobre o texto da proposta de reforma Tributária que foi aprovado na Câmara dos Deputados e está sob análise do Senado Federal. O encontro contou com a presença do Senador e presidente da Frente Parlamentar Mista da Medicina (FPMed), Dr. Hiran (PP-RR), e do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União-GO), dentre outros membros da Frente.
Appy afirmou que a reforma tributária terá um impacto positivo em todos os segmentos da sociedade, pois quando cresce o PIB, todo mundo se beneficia, famílias, empresas e governo. “Aumenta ainda a capacidade de políticas públicas porque o governo estará arrecadando mais”, disse.
Em sua apresentação na CCJ do Senado, Appy afirmou que a Reforma Tributária gerará crescimento adicional da economia de 12% ou mais em 15 anos. “Hoje, isso representaria R$ 1,2 trilhão a mais no PIB a preços de 2022”, afirmou o secretário especial.
Os representantes da classe médica manifestaram preocupação com a possibilidade de aumento na carga tributária na prática diária da medicina, tanto na pessoa física como na pessoa jurídica. “Por isso a importância do secretário especial da reforma tributária, Bernard Appy, aqui no Senado Federal, com as entidades médicas e entidades de classe, para tirar dúvidas e também para garantir que não iremos ter aumento na carga tributária na atuação médica”, comentou Dr. Hiran.
O presidente da FPMed garantiu que a Frente continuará trabalhando para preservar conquistas e sensibilizar ainda mais relator da matéria, Senador Eduardo Braga – MDB/AM, auxiliando numa reforma justa, que não cause majorações de impostos para os médicos.
O secretário Appy garantiu que a reforma tributária não aumentará a carga tributária na atuação médica. Segundo ele, a proposta prevê a redução da carga tributária sobre o consumo, que é o principal tributo pago pelos brasileiros. Isso significa que as pessoas terão mais dinheiro para gastar, o que aumentará a demanda por serviços, incluindo os serviços médicos.
Reforma tributária ainda não foi aprovada
A reforma tributária ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional. A proposta está em análise na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e deve ser votada em plenário nos próximos meses.
Fonte: Assessoria
