Esforços para alcançar a vacinação em massa da população brasileira continuam pautando os esforços de pessoas ligadas ao Plano Nacional de Imunizações (PNI). E com vacinas previstas já para os dias entre 15 e 19 de março, a Fiocruz confirmou esta semana a entrega de 15 milhões de doses da Oxford/Astrazeneca contra a covid-19. A notícia foi confirmada após nota de cronograma divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz.
Isso se deve à chegada de mais dois lotes de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). A previsão é de 100,4 milhões de doses até julho. A liberação desse montante para o PNI ainda depende da aprovação do registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) das doses produzidas no Brasil, já que a aprovação do mês de janeira pela agência foi para uso emergencial das vacinas prontas importadas do Instituto Serum, da Índia.
Além das 15 milhões de doses de março, o plano contempla a produção de 27 milhões de doses em abril, 28 milhões em maio, mais 28 milhões em junho e o restante (2,4 milhões) em julho, totalizando as 100,4 milhões de doses.
A produção desse total de doses depende da chegada de mais remessas de IFA da China nos próximos meses: três lotes em março, três em abril, quatro em maio, e um último lote em junho. Toda a produção deste primeiro semestre será realizada com IFA importado da China.
Vacina da Índia
De acordo com a Fiocruz, além das 100,4 milhões de doses produzidas no Brasil, há um acordo para o recebimento de 12 milhões de doses prontas pelo Instituto Serum, da Índia, das quais quatro milhões já foram recebidas (dois milhões em janeiro e dois milhões em fevereiro). Está prevista a chegada de mais oito milhões de doses prontas dos parceiros Oxford/Astrazeneca neste primeiro semestre, mas ainda não há data confirmada para o recebimento.
Em abril, começa o processo de incorporação tecnológica para produção nacional do IFA a partir do segundo semestre, o que permitirá atingir a segunda metade da meta da Fiocruz, de entregar 110 milhões de doses entre agosto e dezembro. (Com informações do jornal Valor Econômico)